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O excessivo crescimento da população nas áreas urbanas não permite ajustar as infra-estruturas às necessidades da população. Desta incapacidade resultam problemas urbanísticos, ambientais e sobretudo sociais, que afectam as condições de vida urbana: envelhecimento, solidão, desemprego, pobreza, indiferença.
O facto de as novas gerações procurarem, geralmente, habitação nas áreas suburbanas, por ter um custo inferior ao das habitações no CBD ( Central Business District), conduz a uma série de situações que prejudicam gravemente a saúde da população. Vão aparecendo cada vez mais doenças a nível de fadiga e irritação, bem como preocupações excessivas, muitas vezes causadas pelas eternas filas de trânsito.
Outro problema existente nas cidades é o desemprego prolongado, o que prejudica, mais uma vez, a qualidade de vida da população urbana, visto que as famílias dependem totalmente dos salários. Para além dos problemas financeiros, o desemprego conduz a uma diminuição do contacto social, o que provoca situações de frustração, depressão, aumento da pobreza e sobretudo da exclusão social.
A pobreza é também um problema urbano que afecta, essencialmente, os idosos com baixas reformas e os empregados mal remunerados. Outra questão relacionada com o desemprego, com a pobreza e, sobretudo, com o abandono familiar, é o aumento do número dos sem-abrigo, os quais vivem em situação de ruptura com o sistema social. Estas desigualdades propiciam a criminalidade e, com ela, a insegurança dos cidadãos que, por medo, deixam de usufruir de espaços como jardins públicos e parques infantis.
Concluindo e reflectindo sobre este tema tão preocupante, penso que o maior e mais grave problema social é a nossa indiferença face a este tipo de questões: todos os dias passamos por centenas de pessoas que estão nestas condições de depressão, ou de desemprego, ou até mesmo de pobreza, e não damos o nosso coração e a nossa mão para ajudar, isto sim, é um grande problema que afecta a nossa sociedade e que tem de ser combatido por mim e por ti.
6 comentários:
Gostei :)
Muitos dos problemas que aí descreves são, infelizmente, problemas que se alastram além-cidades. Existem ao longo do território e nada parece resultar como solução. Também porque, provavelmente, quem poderia fazer alguma coisa para os resolver não se interessa minimamente. Não precisa, nunca viveu assim. Mas não entremos por políticas. :)
Focas problemas que precisam de resolução urgente. Mas que não está alcançada agora, nem sei se alguma vez estará.
Um beijinho.
E é esse o grande problema Sofia... É que ao não estarem agora ao alcançe de todos nós mais tarde não vão estar ao alcançe de nninguém, até mesmo daqueles que agora podiam fazer alguma coisa...
É assim o país em que vivemos!
Um beijinho para ti!
Rafaela
O texto ficou bom e o postal está muito adequado!
Agora aproveitando o sentido das palavras da Sofia e das tuas, é urgente que politicamente se tomem medidas que intervenham no território, espaço físico e social, e que a indiferença não tome conta de nós.
Precisam de acreditar em vós como cidadãs poderosas!
Força meninas!
helena
Uma reflexão muito pertinente, Rafaela! Muito bem.
Só para agradecer às storas Helena e Soledade. Stora Helena eu como cidadã do mundo preocupo-me mas sozinha não posso fazer nada contra o nível de pobreza já existente no nosso planeta. Mas sim eu preocupo-me porque afinal a cada dia que passa podemos estar a destruir a nossa vida e sobretudo a nossa sociedade. Abraços para todos e o resto de uma boa semana.
Olá Rafaela!
Aqui está um texto bem redigido e bem pensado. Os problemas urbanísticos dos dias de hoje estão bem presentes neste texto! Gosto de vos ver de olhos abertos perante o mundo que vos rodeia, em estado de alerta!
Bom fim de semana
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