A cidadania refere-se ao dever da participação na vida pública. Nas democracias liberais contemporâneas, os cidadãos têm o direito de participar na vida pública se assim o desejarem, mas também têm o direito de não o fazer e de colocar a sua vida privada acima do seu envolvimento na vida pública.
A cidadania refere-se a um ideal normativo, ou seja, refere-se ao que deve acontecer, de modo a permitir o envolvimento dos indivíduos na vida pública.
Ser cidadão significa ser reconhecido como um membro integrante da sociedade, com o direito de participar no processo político, considerando-se então que as pessoas que são governadas por ditaduras monárquicas ou militares, não são consideradas cidadãs.
Doravante, vamos tratar do problema da cidadania, que é um dos problemas centrais da filosofia política contemporânea e pode ser formulado do seguinte modo:
Como devemos organizar a sociedade de modo a potenciar a participação dos cidadãos na vida pública?
Em suma, a noção normativa de cidadania está completamente ligada à ideia de democracia.
Liliana e Diogo
3 comentários:
O texto apesar de ter sido postado por mim e de não ter la nada escrito a dizer quem o fez, foi só porque me esqueci e foi feito por mim e pelo Diogo.
Embora seja um ideal bastante ambicioso, a democracia só se consegue quando os Homens estiverem dispostos a ser cidadãos, deixando a faceta de súbditos de lado!
Um beijinho
Bem dito, Liliana, Diogo e Sofia. A cidadania é de facto um direito - que se conquista pelo seu lúcido exercício e pelo assumir dos inerentes riscos. E eu acho que é também um dever. Vou na linha daquilo que diz a Sofia: "deixarmos de ser súbditos". Mas a liberdade, o tomarmos o nosso destino em mãos nem sempre é confortável. Contudo, todos afirmam, neste ciclo de textos, que devemos ser cidadãos da polis, com todos os riscos que isso implique. Eu concordo e gosto de vos ver neste debate de ideias.
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