12.3.08

Degradação

Degradação - é cada vez mais comum ouvirmos esta palavra hoje em dia, principalmentequando se relaciona com espaços, prédios, bairros e habitações, pois tornam-se cada vez mais visíveis espaços degradados, principalmente nas cidades.Este facto deve-se a vários problemas, como o abandono das habitações no centro das cidades, por vezes porque o rendimento da população não chega para pagar as rendas muito altas, para competir com o comércio e com os serviços , nem para fazer obras de recuperação.

A degradação das habitações e dos espaços traz consequências graves. Por vezes estes espaços vão servir de abrigo para toxicodependentes, mas também para skaters montarem os seus percursos e as rampas onde treinaram as suas manobras.

Por isso deveriam criar-se planos e recursos para que fosse possível reduzir, reconstruir ou converter os espaços degradados. Por exemplo, em Setúbal, já vários espaços degradados foram recondtruídos: u, antigo café deu lugar a um a um cofre do Montepio Geral, tal como a antiga marisqueira "Vinícula" foi agora transformada numa loja Bennetton.












6 comentários:

helena disse...

Daniela
A tua preocupaçãofaz sentido!
A degradação física e a degradação humana são realmente problemas graves das cidades mas,lendo o último parágrafo do teu texto, tenho de te dizer que também me preocupam certas invasões dos centros históricos por actividades que vão substituir outras que davam à cidade mais humanidade, nomeadamente os cafés que eram locais de encontro e tertúlias. Muitos centros da cidade à noite estão mortos e será muito difícil ressuscitá-los!

helena

Valter disse...

Olá Daniela,
Parabéns pelo texto! Gostei desta tua reflexão por duas razões:
1ª. apresenta uma realidade bem actual, com a qual os autarcas se têm debatido e é interessante verificar que estratégias podem ser usadas para combater a degradação dos centros históricos.
2ª a utilidade da visita de estudo, ao proporcionar um "trabalho de campo", sobretudo a visita ao centro histórico da cidade de Setúbal, profícuo a um trabalho de projecto desta natureza.

P.S. Estou a gostar bastante dos vossos textos. Estão a superar todas as minhas expectativas iniciais! Continuem!

Valter disse...

Helena, a geógrafa de serviço! :)

Boa sugestão para os centros históricos! Em Setúbal, verificámos essa tentativa de combater a degradação, embora tenhamos assistido a prédios de arte nova, que já mereciam um restauro, completamente vandalizados.

Trazer os cafés, pólos dinamizadores do espaço público, para os centros históricos é uma excelente estratégia!

Bom fim de semana

Soledade disse...

Olá, Daniela, boa estreia :)

Anónimo disse...

Boa tarde,

Trata-se da primeira vez que escrevo aqui neste espaço. E se o faço é porque ele me interpelou. Por isso têm os meus parabéns!

Contudo se escrevo é porque Setubal foi apresentada como exemplo em como reabilitar o centro das cidades. Ora, por morrer uma andorinha não acaba a Primavera como diria o Carlos do Carmo. No caso de Setubal seria mais uma andorinha não faz a Primavera. Digo isto porque não conheço cidade em Portugal onde o ordenamento urbano e onde a relação com o espaço esteja tão degradado. Setubal tornou-se numa cidade feia e sinceramente não penso que seja com lojas da bennetton que ela vai melhorar.

Setubal o exemplo por excelência em Portugal de degradação urbana e social. De motor da margem sul, ela passou a representar, com o Barreiro, a decadência completa das cidades industriais portuguesas. Não é bonito viver em Setubal! E não é com a falta de meios da Camâra que as coisas vão melhorar nos proximos anos.

Abraço,

Luis Azevedo

helena disse...

Luís

Obrigada pela participação.

Os "Humanitas" estiveram há pouco tempo em Setúbal, uma cidade que não conhecem bem ainda.Para muitos foi a primeira vez que visitaram esta cidade e estiveram lá muito pouco tempo.
As fotos apresentadas, tiradas nessa altura, revelam a preocupação pela degradação que encontraram.
As soluções de reabilitação são realmente polémicas mas há tanto disto noutras cidades do país.

helena