31.5.08

Teoria da Virtude Liberal

É preciso que a sociedade tenha uma participação activa na vida pública, mas para isso os cidadãos têm de estar informados sobre as decisões que são ou têm de ser tomadas para o bem da sociedade.
Para saberem argumentar e ser autónomos nas suas decisões, têm de ter uma base de educação, e esta é dada na escola. É na escola que se desenvolve o sentido crítico e se aprende a argumentar e a refutar, de forma autónoma e imparcial, o que vai contra os nossos princípios ou convicções. É na escola que se aprende a importância de exercer a cidadania de forma crítica e imparcial, sendo os cidadãos incentivados a ter uma participação activa, por exemplo através do voto que é a forma de que dispõem para apresentar as suas decisões.

Defendo a Teoria da Virtude Liberal, pois concordo com o facto de ser a escola o lugar próprio para incentivar a sociedade a ter uma participação mais activa nas decisões plúblicas. Como a escola desenvolve o sentido crítico, os cidadãos tornam-se mais justos, autónomos e imparciais nas decisões que tenham de tomar, e passa a poder haver discussão racionais de ideias. Se a sociedade não desenvolver o seu sentido crítico, vai ser influenciada pelas convicções daqueles que sabem argumentar para defender a sua tese.
Existem algumas críticas a esta teoria tais como: a escola nem sempre promove o sentido crítico, pois os alunos habituam-se a decorar e a encarar o professor e o manual como autoridades; os estudantes não aplicarem à vida pública o que aprendem na escola, por falta de interesse... Ora a sociedade deve questionar cada convicção ou crença que tenha, deve perceber o que defende. E se os alunos aplicam o sentido crítico na escola, é porque de facto esse sentido foi activado e desenvolvido; se não adaptarem esse sentido à vida pública por falta de interesse, o facto é que o sentido crítico está activo e, quando for realmente importante argumentar e criticar as ideias de outros cidadãos, vão saber utilizar o que aprenderam na escola.

A escola é o lugar indicado para o desenvolvimento do sentido critico, e os cidadãos vão aplicar, mesmo em se discussões consideradas minimas, o que aprenderam na escola, como saber argumentar para defender uma tese, imparcial e autónomamente, aceitando sempre o facto de outras pessoas terem outras convicções acerca do mesmo assunto.

Esta teoria é defendida pelos filósofos Stephen Macedo e Wiliam Galston.

(escrito por Sara)

7 comentários:

helena disse...

Liliana

Gostei de ver e de ler!
Duas filósofas num só dia( tu e a Rita) , estou-me a repetir é certo mas é defeito de profissão!

E por falar em profissão, e sem conhecer ios filósofos que defendem a teoria sobre a qual reflectes, fico muito contente por saber que alguém defende que na Escola se pode desenvolver realizar um projecto como o vosso em que reflectir, aprender e partilhar são alguns dos objectivos.

E se eu me repeti não foi para ninguém decorar, fui para mostrar que fico muito orgulhosa quando vos vejo a participar!

Não se esqueçam da proposta dos " Alter Ego", agora penso que estão mais preparados para o fazerem

helena

Carla disse...

Gostei muito do teu ensaio! Acho que fazes uma óptima reflexão sobre o papel fundamental que a escola tem na sociedade e defendes bem a teoria que escolheste! :D

Um beijinho, até amanhã!

Anónimo disse...

Afinal , se é na escola que tudo começa, compreendo que seja nela que se encontre um dos pilares fundamentais na sociedade. É inegável, claro, que a escola tem esse papel fundamental e que é dela que depende a formação e a adaptação da nossa população ao regime a que está submetida. Mesmo que este seja ditaturial, é importantíssima a existência de cidadãos capazes de levar uma nação para o auge.
Quando se trata de um país democrático, aí as responsabilidades individuais aumentam e cada cidadão tem um papel insubstituível. Por isso devemos aplicar nisso muito esforço porque se depende dos participantes e do seu empenho para definir o amanhã, positivo ou negativo, de um território. ~
Beijinhos.

Soledade disse...

Parabéns, Sara. Não acrescento nada ao que disseram a Carla, a Sofia e a professora Helena porque concordo com elas :)

Valter disse...

É curioso e até interessante que muitos "humanitas", como vos chama a Professora Helena, defenderam esta teoria nos ensaios filosóficos!

Um abraço a todos

helena disse...

Sara

Só agora reparei que o texto que pensava ser da Liliana é teu.

as minhas desculpas

Bom estudo para Geografia

helena

Anónimo disse...

Não faz mal Professora Helena =)

Bom estudo e Boas Férias

beijinhos para todos

Sara