15.6.08
Pessoa, aquele génio
Porque, tal como a Coca-cola, primeiro estranha-se, depois entranha-se.
Assim é este poeta, que tem a nossa cara, a nossa nação. Sem nunca se esquecer das suas origens, Pessoa deu a Portugal e ao mundo o prazer de tantas sílabas e versos bonitos, daqueles de fazer pensar.
Sem querer desvalorizar tantos outros que por aqui passaram, não será Fernando Pessoa, um dos grandes orgulhos nacionais? Talvez o maior, talvez não. Voltada para o Nacionalismo, o que é português é bom! :)
Quando mal conseguia falar, ver e até viver, Pessoa escreveu a sua última frase em inglês:
"I know not what tomorrow will bring"...
13.6.08

Desde os nossos antepassados que temos uma noção de democracia. Esta palavra surgiu do grego, "Demos", que significa povo, e "cracia", que significa poder, isto é, o povo tem o direito de intervir no sistema de governação.
Existem dois tipos de democracia, a democracia directa, que era mais comum em Atenas, na qual são os cidadãos que tomam as decisões em assembleia; e a democracia representativa, em que se enquadra o nosso sistema político hoje em dia, e em que os cidadãos elegeram representantes que por si representarão e irão governar o país.
Na democracia representativa podemos distinguir a democracia agregativa e a democracia deliberativa. A democracia agregativa centra-se nas eleições, nas quais os cidadãos não participam nos processos de decisão, enquanto a democracia deliberativa se centra na discussão, e os cidadãos votam nas eleições e participam nos processos de decisão.
Em suma, a democracia é algo muito importante na sociedade em que vivemos, pois é através dela que decidimos os nossos direitos, deveres, a nossa vida de cidadãos. Desta forma o mundo cívico depende de nós como seres participantes e como seres humanizados, por isso todos devemos participar no sistema político do nosso país.
5.6.08
Sociedade Civil por Michael Walzer - Comentário

É isso que defende quando diz que os cidadãos “têm de ser membros de algo, em lugares mais pequenos, mais acessíveis, menos exigentes e menos perigosos do que o estado moderno. Pois só em tais lugares adquirem competência política, aprendem a ganhar e a perder, aprendem a fazer concessões, amigos e aliados, e a explorar ideias oposicionistas”. Com este argumento, conclui que é através da sociedade civil que o cidadão deixará a passividade para se tornar cidadão consciente dos problemas sociais e activo na procura de soluções, de forma a fortalecer teorias sobre determinado tema e a procurar consensos, com o objectivo de melhorar as relações dentro da sociedade e entre a sociedade e o Estado.
Críticas à Teoria Conservadora
Uma vez que estamos neste momento a tratar do tema "Filosofia na Cidade", achámos por bem debruçarmo-nos sobre esta teoria e, principalmente, sobre as críticas a ela apresentadas.
Uma das críticas à teoria conservadora é o facto de a autonomia económica não estimular a cidadania, ou seja, numa sociedade em que os aspectos económicos tenham grande importância, o cidadão tende a ocupar-se mais com o seu próprio equilíbrio económico do que com o seu papel na vida pública.
Outra das críticas apresentadas dá-nos a conhecer alguns comportamentos imorais originados pela grande importância dada ao bem-estar económico pelos cidadãos. Assim, os debates públicos, em vez de tratarem de todos os problemas sociais, apenas tratam de negociações irracionais, em que quem tiver mais poder, a nível económico, acaba sempre por obter melhores resultados.
Rafaela e Tânia
A História das Coisas
4.6.08
Teoria Conservadora
Assim, para terem uma cidadania activa, os cidadãos têm de ser autónomos e ganhar a vida por si-mesmos, sem dependerem dos direitos sociais.
Baixa Pombalina - Património da Humanidade?

3.6.08
O que se entende por cidadania?
A cidadania refere-se ao dever da participação na vida pública. Nas democracias liberais contemporâneas, os cidadãos têm o direito de participar na vida pública se assim o desejarem, mas também têm o direito de não o fazer e de colocar a sua vida privada acima do seu envolvimento na vida pública.
A cidadania refere-se a um ideal normativo, ou seja, refere-se ao que deve acontecer, de modo a permitir o envolvimento dos indivíduos na vida pública.
Ser cidadão significa ser reconhecido como um membro integrante da sociedade, com o direito de participar no processo político, considerando-se então que as pessoas que são governadas por ditaduras monárquicas ou militares, não são consideradas cidadãs.
Doravante, vamos tratar do problema da cidadania, que é um dos problemas centrais da filosofia política contemporânea e pode ser formulado do seguinte modo:
Como devemos organizar a sociedade de modo a potenciar a participação dos cidadãos na vida pública?
Em suma, a noção normativa de cidadania está completamente ligada à ideia de democracia.
Liliana e Diogo
Educação Cívica
Enquanto a educação filosófica tem como principais objectivos a “disposição para a procura da verdade” e a “capacidade de levar a cabo a investigação racional”, a educação cívica interessa-se pela formação de indivíduos, os quais irão actuar de forma consciente e autónoma na sua comunidade política. Sendo, na vertente filosófica, a verdade só uma e universal, a educação cívica é impossibilitada de chegar a um consenso universal, na medida em que é “uma educação no interior e em nome de uma ordem política” e não é homogénea e, por isso, o seu objectivo acaba por não ser universalmente consumado. De facto, a actuação da sociedade num regime autoritário difere substancialmente da de um tipo de política liberal.

De facto, a estrutura governativa de cada nação, terra ou país faz com que a sociedade seja mais ou menos aberta, tanto à educação filosófica, como às suas consequências sociais.
2.6.08
Tolerância e Cidadania

John Stuart Mill esclarece que uma pessoa intolerante é alguém que deseja que os outros vivam e se comportem como ela compreende que os outros devem actuar, impondo-lhes, assim, as suas práticas e convicções. No entanto, não é a favor da intolerância, muito pelo contrário. Admitindo que a diferença é favorável ao desenvolvimento social e dos cidadãos, determina que ninguém possui o direito de impor a outro como deve ser e como comportar-se. Mas devemos estabelecer limites a esta tolerância, para que não se torne paradoxal, ou seja, para que não estejamos a ser intolerantes ao reprovar a intolerância. Esta é uma crítica muitas vezes feita à tolerância, já que, levada ao exagero, obrigará o tolerante a tolerar o intolerante.
Assim, devemos tolerar, mesmo que não aceitemos ou achemos incorrecto. Ao mostrar-se ofendido pelas acções de outrem, o cidadão já se deixou envolver em demasiado, o que poderá prejudicar a vida civilizada.
1.6.08
Democracia e cidadania
Para a existência de uma democracia consolidada, é exigívell aos cidadãos a capacidade de avaliar o desempenho dos seus governantes, bem como a capacidade de intervenção na sociedade e de discussão. Os cidadãos devem assim devem assim poder decidir se acatam ou não as ideias e as decisões políticas, e devem fazê-lo de modo crítico , racional e persuasivo.
Além disto, os cidadãos devem ainda saber distinguir manipulação retórica de persuasão racional, ou seja, devem saber se estão a ser influenciados e impedidos de pensar livremente pela retórica do interlocutor, ou se lhe estão a ser apresentadas ideias concretas de modo a que o cidadão seja capaz de decidir livremente se são positivas ou prejudiciais para a sociedade.
Se os cidadãos usarem a manipulação em vez da persuasão, a discussão será substituida pela negociação, ou seja, no debate passam a ganhar as ideias que conseguirem ter mais poder negocial, não as que forem mais razoáveis. Devido a isto, é necessário apelar, cada vez mais, à participação dos jovens na sociedade, para que esta se torne cada vez mais participada por todos os cidadãos. A sociedade deve permitir o debate de ideias e a sua própria renovação, para assim chegar ao progresso e à evolução.
31.5.08
Teoria da Virtude Liberal
Defendo a Teoria da Virtude Liberal, pois concordo com o facto de ser a escola o lugar próprio para incentivar a sociedade a ter uma participação mais activa nas decisões plúblicas. Como a escola desenvolve o sentido crítico, os cidadãos tornam-se mais justos, autónomos e imparciais nas decisões que tenham de tomar, e passa a poder haver discussão racionais de ideias. Se a sociedade não desenvolver o seu sentido crítico, vai ser influenciada pelas convicções daqueles que sabem argumentar para defender a sua tese.
A escola é o lugar indicado para o desenvolvimento do sentido critico, e os cidadãos vão aplicar, mesmo em se discussões consideradas minimas, o que aprenderam na escola, como saber argumentar para defender uma tese, imparcial e autónomamente, aceitando sempre o facto de outras pessoas terem outras convicções acerca do mesmo assunto.
Esta teoria é defendida pelos filósofos Stephen Macedo e Wiliam Galston.
Filosofia na Cidade

24.5.08
"O Fiel Jardineiro"

No início do filme é anunciada a morte de Tessa, a qual tinha viajado com o seu amigo Arnold (Hubert Kounde) a fim de prosseguir a sua investigação, que o marido desconhecia. A partir desta morte, é interrompida a sequência cronológica, dando-se a grande analepse do filme que fará Justin compreender a mulher e prosseguir a sua missão.
Anos atrás, o diplomata, em trabalho, fora enviado para o Quénia, levando consigo a mulher. Após observações e estudos, Tessa e Arnold concluíram que várias empresas farmacêuticas actuavam de forma ilegal no Quénia, usando a população local como cobaia para testar uma nova vacina, contra a tuberculose, cuja fórmula ainda não estava acertada e que causava inúmeras mortes, das quais não havia registo oficial. Obviamente que as autoridade inglesas estavam por detrás de todo este cenário e, assim, num jogo de conveniências e interesses, comandado pelo dinheiro e pelo poder, o mais importante era eliminar qualquer ameaça que pusesse em risco este “jogo sujo” entre os poderosos.
Esta história é uma perfeita metáfora da realidade de hoje em relação ao petróleo e às guerras intermináveis causadas pelo combustível fóssil. Corrupção, ânsia do poder, ambição do dinheiro, acções ilegais e, o pior de tudo, algumas apoiadas pelas autoridades, são verdades com as quais lidamos todos os dias e que muitos tentam combater, embora já se conheça a priori o fim. É um filme que descreve vários tipos de amor, desde o sentimento entre um casal, à luta e ao desejo de protecção de um povo do chamado “terceiro mundo”, curiosamente, uma ex-colónia da grande e poderosa Inglaterra. Não é incrível este facto?…
16.5.08
SABEDORIA = Sophia
Foi com muito prazer que recebi a notícia por parte do professor Valter e, obviamente, queria partilhá-la convosco.
O blogue é o seguinte: http://hermes-embuscadesophia.blogspot.com/ , está somente à distância dum click e tem tantos textos interessantes dos quais podemos desfrutar, inclusive, relacionados com a matéria do 11º ano.
O blogue tem como título “Em busca de Sophia” e pertence à escola EB2,3/S de Oliveira de Frades.
Espero que todos acedam a esta página dedicada, inteiramente, à SABEDORIA = Sophia.